Tão bom que a gente passava horas se arrumando para geralmente ir a um bailinho de garagem. Que nada mais era que um baile improvisado na garagem de algum amigo de escola.
Tempo de adolescente em que só precisava se preocupar em passar de ano e qual vestido usar no bailinho.
Mas quando começava a música lenta, era uma mistura de frio no estômago, arrepio na espinha e a esperança que o menino paquerado tirasse a gente para dançar.
Ah! e se fosse ele, que delícia, as pernas ficavam bambas, o coração disparava, e começava a dança, a gente não sabia se conversava, se ficava calada, e corpo ficava colado, dava para sentir o coração da outra pessoa, e quando era a pessoa certa, o tempo parecia parar, os outros desapareciam ao redor e a cada música o coração ia se acalmando, as pernas voltavam a se firmar e a única coisa que se queria é que a música não terminasse jamais.
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