terça-feira, 31 de julho de 2012

“La Petite Mort”


Achei que fosse bobagem pensar que existe uma relação entre morte e orgasmos.Mas existe! Descobri hoje que o significado da palavra orgasmo, para os franceses, é "pequena morte", e faz todo o sentido!

A morte "ideal", segundo sábias teorias, é aquela que acontece por desejo do indivíduo, quando ele já se sente tão pleno em sua existência que não tem mais necessidade de continuar submetido às leis da vida humana. Tem uma sensação de tarefa cumprida, o que, suponho eu, deve trazer consigo uma segurança enorme, uma satisfação em saber - vivenciar, sentir - algo que os demais ainda não entenderam, a ponto de dispensar a chance de continuar participando do mundo, de subjugar a necessidade desesperada de se manter vivo, que me parece mais usual. Quando o sujeito atinge esse grau de poder (ou sei lá que nome poder-se-ia dar para isso), está pronto para deixar de existir, já está completo, pleno e satisfeito. Se entrega então, sem medo, ao desconhecido.
Isso lembra alguma coisa? Que outra contingência oferece uma sensação de tão plena satisfação; de uma presença infinita que dura apenas alguns segundos; de uma entrega total ao "SER"? É, o orgasmo.

É quando o ser de alguém transcende seu corpo; seu olhar perde o foco para que esse alguém se perca em si mesmo, se entregue completamente.

É o momento que alguém que ama tem a chance de enxergar e sentir fisicamente a alma de seu objeto de amor. É um segundo eterno que não pede nem permite explicação, apenas deixa que seus súditos o toquem de leve, por instantes, e passem o resto de seu tempo esperando seu próximo encontro.

Ninguém se esconde, por mais que tente. A linguagem do corpo diz muito mais do que qualquer intenção de se mascarar, e o que sobra é a mistura de dois corpos, dois seres que deixam de ser juntos, que escolheram estar ali, e não em qualquer outra parte.

Aquele momento extasiante do orgasmo é a pequena morte de que os franceses falam, é a interação original. E sorte de quem já teve um segundo assim, que seja, em toda sua existência. Que já viu sentiu a alma de quem ama, que já deixou de ser por um momento sequer ... que já morreu um pouquinho!
Acho que se existe amor, deve ser assim, deve ser paixão, o resto é o resto... =)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sean Connery foi o mais perfeito 007


Quadro com Sean Connery de tanguinha é descoberto na Escócia

Antes de estourar como 007, ator posava para alunos de escola de arte. Um das pinturas veio à tona após a morte de um artista plástico.
Antes de usar seus músculos a serviço da rainha da Inglaterra como 007, Sean Connery botava seu corpão para trabalhar como modelo para pintores. O astro posava para estudantes do Edinburgh College of Art, na Escócia. Uma das pinturas desta época foi descoberta agora, após a morte de seu pintor, o artista plástico e professor Rab Webster, conta o site do canal "E!". A família Webster pretende fazer uma retrospectiva com os quadros do morto, incluindo a pintura de Sean Connery em trajes sumários. 

Belas e perigosas


Belas e perigosas: relembre casos de mulheres do crimein

Seja por dinheiro, poder ou amor. A verdade é que cada dia que passa mais mulheres se envolvem na vida do crime. Relembre abaixo 14 casos que ficaram famosos.
1- Kelly Cyclone, a musa da festa do pó, é assassinada Ela era conhecida na Bahia por namorar traficantes, mas acabou tendo seu nome envolvido com o comércio de cocaína. Kelly Sales Silva, 22 anos, a Kelly Cyclone, foi presa em fevereiro de 2010 por participar de um evento conhecido como "festa do pó na Boca do Rio", mas suas fotos exibindo o corpo tatuado e posando com armas voltaram ao noticiário em julho de 2011, quando ela foi assassinada em Lauro de Freitas (BA), na região metropolitana de Salvador.
Segundo a polícia, a jovem estaria em companhia de traficantes que faziam uma série de roubos na região quando foi morta. A família de Kelly, porém, disse que ela havia participado de um show com uma das irmãs antes de ser morta e negou seu envolvimento com o crime. Os familiares acreditam que o crime seja passional e apontaram o suposto envolvimento de um ex-namorado de Kelly, filho de um policial.
 2- Por implante de silicone nos seios, Jucilene virou traficante Jucilene Bacelar Silva, 22 anos, foi vítima da própria vaidade em julho de 2011. Segundo a polícia, a jovem aceitou fazer o transporte de uma pequena quantidade de maconha e crack do Paraguai até o Espírito Santo em troca de implantes de silicone nos seios. Acabou presa ao desembarcar em Vitória com os entorpecentes.
O envolvimento com o crime teria começado seis meses antes, ao ser apresentada a um traficante que lhe ofereceu R$ 2 mil para buscar drogas no país vizinho. Jucilene recusou a oferta, mas mudou de ideia quando o pagamento proposto foi uma cirurgia plástica. Uma semana depois da operação, ainda com os curativos no corpo, ela iniciou a viagem, que acabou mal-sucedida após uma denúncia anônima.
 3- Amigas suspeitas de arrombar mais de 100 casas Apesar de jovens, elas são suspeitas de furtar pelo menos 100 casas em Santa Catarina. Em julho de 2011, Franciany Senff, a Fran, 24 anos, e Charlene Bittencourt, 21 anos, foram presas em flagrante em Governador Celso Ramos, na região metropolitana de Florianópolis, apontadas como integrantes de uma quadrilha especializada em invadir residências de veraneio desocupadas. Com elas, a polícia encontrou objetos levados nas ações.
Com a captura da dupla, a polícia não escondeu a surpresa com a personalidade de Franciany. Filha de um médico e de uma proprietária de um laboratório de análises químicas, a jovem seria a líder do grupo. "Ela é fria e extremamente inteligente", disse na época o delegado Luiz Cláudio Rosa. Charlene foi apontada como membro de apoio da quadrilha.
 4- Jovem de 18 anos estrangula empresário em motel Em Niterói (RJ), a aluna do 9º ano Verônica Verone, 18 anos, chamava a atenção na Escola Municipal João Monteiro pela beleza e pela agitada vida em festas de música eletrônica.
Em maio de 2011, porém, sua foto com olhar provocante ganhou as páginas policiais depois de ela confessar ter estrangulado até a morte o empresário Fábio Gabriel Rodrigues, 33 anos, em um motel da cidade. Na ocasião, Verônica arrastou o corpo da vítima, que tinha 1,90 m, escada abaixo até a porta da garagem, onde ele foi encontrado. Câmeras registraram a jovem deixando o motel com o carro do empresário.
Segundo a defesa de Verônica, a jovem sofre de síndrome do pânico e toma medicamentos. O advogado dela disse que sua cliente reagiu quando o empresário tentou tirar sua roupa porque lembrou de uma suposta tentativa de abuso por parte de seu pai quando era criança. A defesa ainda nega que os dois tenham feito sexo e afirma que eles foram ao motel para ficaram "à vontade para beber". Verônica foi presa dois dias depois.
 5- Universitária suspeita de matar pai por seguro de R$ 1,2 milhão Um seguro de vida no valor R$ 1,2 milhão teria motivado uma universitária mineira a planejar a morte do próprio pai, em agosto de 2010. Érika Passarelli Vicentini Teixeira, 29 anos, passou a ser procurada pela polícia depois que um funcionário de uma seguradora desconfiou do caso.
O pai dela, o empresário Mário José Teixeira Filho, foi encontrado morto em uma estrada na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a polícia, pai e filha organizavam um golpe nas seguradoras para que a quantia pudesse ser recebida por Érika, mas os dois teriam se desentendido. A universitária, então, teria buscado ajuda do namorado e do sogro para executar o crime. Ela teve a prisão expedida.
 6- Miss é presa com "Beira-Mar do Paraná" O glamour de ser uma miss durou apenas um ano para Suzimara Steff, 24 anos. Em 2009, ela ficou em segundo lugar no concurso Miss Curitiba, mas, em maio do ano seguinte, foi presa em uma operação da Polícia Federal contra o tráfico de cocaína no Estado. 
Segundo a PF, a modelo se envolveu com as operações da quadrilha após iniciar um relacionamento com Eder de Souza Conde, conhecido como Fernandinho Beira-Mar do Paraná, também preso na ação. Frequentador da noite curitibana, Conde morava em uma mansão e seus bens foram avaliados pela polícia em R$ 10 milhões, entre eles carros como BMW, Porsche e uma Ferrari. Em depoimento à PF, ela teria admitido envolvimento com os negócios ilícitos do amado. Sua defesa, porém, afirmou que ela não tinha participação ativa no tráfico de drogas e que ela apenas havia confirmado o namoro com Conde à polícia.
7- Assaltante se exibe com fotos na internet
Com fotos publicadas em sites de relacionamento, a ex-funcionária da administração da Central de Abastecimento (Ceasa) do Rio de Janeiro Fabiana Buriche dos Santos, 25 anos, parecia não temer a exposição, um comportamento atípico para alguém que era considerada foragida havia três anos. Mas, em novembro de 2007, Bia, como era conhecida, foi reconhecida pela imagens e presa devido a uma condenação por assalto. Para a polícia, ela seria informante de uma quadrilha que praticava os crimes.
A suspeita surgiu depois que dois homens foram presos pelo assalto a uma empresa de metalurgia na qual a jovem trabalhava: eles disseram que Bia era informante do grupo. Ela, no entanto, disse que sua prisão era um plano contra seu marido, que seria pré-candidato a vereador em São João de Meriti.
 8- Estudante é presa com namorado traficante A apresentação de presos em uma operação contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, em novembro de 2007, teria sido como tantas outras feitas frequentemente pela polícia se não fosse a presença, entre oito homens, de uma jovem de 18 anos. 
Algemada, Jéssica Albuquerque Corrêa, até então uma funcionária de um escritório de contabilidade que se preparava para prestar vestibular, se mostrava acuada diante dos flashes.
Jéssica era namorada do universitário Bruno Pompeu D'Urso, 18 anos, apontado como chefe de uma quadrilha que comprava drogas em favelas e revendia para jovens de classe média alta da zona sul do Rio. Ela foi acusada de participar do transporte dos entorpecentes, principalmente ecstasy. Um tio que morava com Jéssica chegou a afirmar, na época, que desaprovava o relacionamento dela com Bruno por considerar o jovem "arrogante".
 9- Adolescente armada comanda assaltos no RS Inspirada em bandidos famosos, como Lili Carabina, ela foi acusada de comandar assaltos à mão armada no Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul.
A audácia de uma adolescente de 17 anos surpreendeu a polícia gaúcha em setembro de 2007, quando uma operação desbaratou uma quadrilha de roubo de cargas e prendeu cinco pessoas, entre elas a jovem. Foi apontada pela polícia como uma jovem de classe média, filha de um empresário, mas a mãe e o padrasto da menina, surpresos com o envolvimento da adolescente com o crime, disseram na época que ela era pobre e frequentava a igreja. Segundo a polícia, ela portaria duas pistolas em pelo menos três grandes assaltos. Por ter menos de 18 anos, a menina foi liberada.
10- Socialite do crime usa sobrenome famoso para furtar Roupas de grifes famosas, carros blindados, joias ehotéis caros faziam parte da rotina de Kelly Samara Carvalho dos Santos, 19 anos, até ela ser presa em São Paulo em agosto de 2007, acusada de aplicar diversos golpes na região dos Jardins.
Entre os que se disseram vítimas da falta socialite - que chegou a se apresentar como familiar de Eliana Tranchesi, dona da boutique Daslu - estava um dono de uma galeria de arte que teve furtado uma gravura do pintor espanhol Juan Miró avaliada em US$ 18 mil. Kelly teria revendido a peça por R$ 2 mil.
Kelly teria nascido em uma família humilde do interior de Mato Grosso do Sul. Mas, mesmo depois de presa, ela continuou se dizendo rica a ponto de ganhar de presente do pai um apartamento e um Porsche Cayenne. "Sempre usei desde pequena coisas de grife. Minha família tem recursos bons", afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Os golpes teriam começado em 2001, ainda em seu Estado natal. Ela foi absolvida da acusação de estelionato.
 11- Presa em flat de luxo, golpista desvia R$ 3 mi Rosinara Schutz da Silva, 22 anos, pagou 30 diárias no valor de R$ 230 à vista em um flat na região nobre dos Jardins, em São Paulo. No local, a universitária tinha à disposição um carro importado e academia de ginástica. Mas a rotina de luxos acabou em abril de 2007, quando, após uma denúncia anônima, ela foi presa.
A estudante era procurada no Rio Grande do Sul após a prisão, em mansões na praia de Jurerê, em Florianópolis (SC), de três líderes de uma quadrilha da qual ela seria integrante. O grupo foi acusado de aplicar golpes de R$ 3 milhões ao se passar por agentes da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep). Ao menos seis empresas gaúchas teriam sido vítimas do esquema, entre eles um hospital e uma universidade.
12- Armada por amor, aluna de Direito se envolve com quadrilha Fazer pose para fotos com armas, drogas e altas quantias de dinheiro é uma forma de mostrar poder para alguns grupos criminosos.
O que chamou a atenção da polícia, porém, foi encontrar entre as imagens, em março de 2007, a estudante de Direito Ana Paula Jorge Souza, 21 anos, membro de uma família de classe alta de Campinas. Ela foi presa suspeita de assaltos a residências e casas lotéricas.
Em uma entrevista após a prisão, ela disse que se envolveu no mundo do crime por amor. "Eu me apaixonei por uma pessoa e acabei seguindo alguns passos dela, por que não queria perdê-lo de vista", afirmou. O namorado dela, Raoni Miranda, 18 anos, suspeito de liderar o grupo, foi preso em agosto. Os membros da quadrilha, porém, inocentaram a jovem e afirmaram apenas que ela deu carona a eles antes de uma das ações, sem saber do assalto.
13- Viúva da Mega-Sena é suspeita de matar marido A cabeleireira Adriana Ferreira Almeida viu sua vida mudar completamente em 2005, quando o marido, René Senna, ganhou sozinho R$ 51,8 milhões na Mega-Sena. O humilde casal passou a viver em uma mansão cercado de seguranças e Adriana teria começado a circular em carros de luxo.
A sorte acabou em 2007, quando René foi executado em um bar e a ex-cabeleireira foi presa, suspeita de ser a mandante do crime. A motivação do assassinato, segundo a polícia, foi o medo de Adriana perder seu direito à herança do marido, já que a filha do milionário já havia alertado o pai sobre os gastos desenfreados da mulher. Para cometer o crime, ela teria contratado ex-seguranças de René - um ex-policial e um motorista foram condenados pelo crime em 2009. A viúva responde pelo crime e ainda briga na Justiça pela herança.
14- Com o namorado, jovem mata os pais para receber herança Suzane von Richthofen, 19 anos, cursava o primeiro ano da faculdade de Direito em 2002, falava inglês e alemão fluentemente e morava em uma mansão com os pais e o irmão mais novo no Brooklin em São Paulo.
Mas o casal Manfred e Marísia não aprovava o relacionamento da primogênita com o desempregado Daniel Cravinhos, 21 anos, e foi brutalmente assassinado. Dias depois, demonstrando uma frieza que surpreendeu policiais e promotores, Suzane confessou ter planejado o crime para ficar com a herança. Suzane disse ter aberto as portas da casa para que Daniel e seu irmão, Cristian, 26 anos, entrassem armados com barras de ferro e matassem seus pais a pauladas enquanto dormiam.
A ligação deles com o crime começou após os irmãos comprarem uma moto à vista com dólares roubados da mansão no mesmo dia do crime. Os três foram condenados, em 2006, a penas que somam 115 anos de prisão e Suzane ainda perdeu o direito à herança milionária dos pais.
[biglistasdanet]
Postado por:Coluna Limite Blogspot

sábado, 28 de julho de 2012

Os seios mandam desde sempre (Guardian)


Os seios mandam desde sempre


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ZOE WILLIAMS
DO "GUARDIAN"


Os seios mandam desde sempre








Você não vai se arrepender de ler "Breasts: A Naturaland Unnatural History" (seios: uma história natural e artificial). As vinhetas históricas são divertidas e poucas.
"As razões pelas quais os seios das mulheres ficam no peito", escreveu Henri de Mondeville ao rei da França no século 14, "enquanto outros animais mais frequentemente os têm em outros lugares, são de três tipos: Primeiro, o peito é um local nobre, notável e casto; logo, pode ser mostrado com decência; segundo, aquecidos pelo coração, os seios devolvem seu calor a ele, de modo que esse órgão se fortalece. A terceira razão se aplica apenas aos seios grandes, que, por cobrirem o peito, aquecem, recobrem e fortalecem o estômago." É como perguntar a uma criança de 3 anos o que ela pensa do sol.

Marisa Caduro/Folhapress
"Breasts: A Natural and Unnatural History", recém-publicado na Inglaterra, ainda não tem previsão de lançamento no Brasil
"Breasts: A Natural and Unnatural History", recém-publicado na Inglaterra, ainda não tem previsão de lançamento no Brasil
No mundo dos seios há muito mais território não mapeado do que existe discussão madura, mas, onde está última se manifestou, o livro de Florence Williams faz dela um resumo sólido e de leitura agradável.
A história começa com a biologia evolutiva: por que temos seios, para começar? A teoria da seleção sexual reza que os seios indicam saúde e juventude, de modo que um homem que se dispuser a olhá-los de perto terá menos probabilidade de desperdiçar seu sêmen em solo árido.
Isso pode explicar a suposta preferência dos homens por seios grandes, já que eles demonstram a passagem do tempo; os seios pequenos, menos suscetíveis à gravidade, poderiam induzir você ao equívoco horrendo de supor que uma mulher de 45 anos tem 35, e nesse caso são 300 milhões de pequenos nadadores que você nunca vai recuperar, homem das cavernas. É algo difícil de falsificar, já que --diferentemente dos polegares-- os seios não deixam registros fósseis.
Mas existem falhas evidentes no argumento, já que os estudos não demonstram nenhuma preferência masculina constante por um tamanho em detrimento de outro. Ademais, "se seios grandes e firmes mostram ao homem que a mulher é fértil e está preparada para o sexo, então por que os seios dela estariam maiores e mais firmes quando ela já está grávida ou é lactante?".
A partir do momento em que Williams formula essa pergunta, quase qualquer outra teoria passa a ser mais provável que a do seio assinalando aos homens onde podem investir sem perder tempo e sêmen. A antropóloga Gillian Bentley desenvolveu a teoria do "rosto chato": "Para que os recém-nascidos consigam passar por nossos quadris de bípedes, e estreitos, seus rostos precisam ser chatos. Rostos chatos e seios chatos não funcionam bem juntos."
Há a teoria do camelo, segundo a qual os seios são depósitos de gordura que tornam a fertilidade e lactação da mulher mais resiliente a períodos de fome. Há a teoria sobre a técnica específica de sugação suscitada pelo seio, que desenvolve os músculos necessários à fala.
MOTOR DE SOBREVIVÊNCIA
Williams se convence --e me convenceu-- de que os seios evoluíram como motor da sobrevivência das mulheres e dos bebês e que a obsessão dos homens com eles surgiu não concomitantemente, mas algum tempo mais tarde. "Talvez os seios estivessem mandando desde sempre", ela conclui.
Muitas suposições culturais são feitas sobre os seios, e Williams muito habilmente demonstra que quase todas estão erradas. O leite materno e a narrativa sobre a amamentação são um exemplo: o leite é representado como sendo puro, um meio pelo qual a dupla mãe-bebê pode evitar todas as toxinas da modernidade enquanto forma seu vínculo. Mas a composição do leite materno é um pouco mais complexa.
Ao enviar o dela a um laboratório alemão, Williams, que é americana, descobriu que seu leite apresentava níveis de retardadores de chama (uma classe de substâncias químicas que sabidamente se acumulam em gordura) dez a cem vezes mais altas que as de mulheres europeias. A composição do seio faz deste um ímã para toxinas ambientais, de modo que eles "carregam o ônus dos erros que cometemos no cuidado do planeta".
As entrevistas que Williams faz são extensas e amplas. Ela encontra Jean Lindsey, a primeira mulher a ter feito um implante moderno de silicone, e traz à tona a seguinte história divertida: "Me perguntaram se eu gostaria de fazer parte de um estudo sobre implantes". Lindsey diz que "nunca tinha pensado" sobre seus seios: "Eu estava satisfeita com o que tinha. Depois de seis filhos, acho que estavam um pouco caídos, sim. Falei 'sabe, o que eu queria realmente é fazer uma cirurgia para minhas orelhas de abano'. Eles disseram: 'ok, vamos arrumar suas orelhas também'."
Não apenas a pessoa parece estar ali ao seu lado, como há um retrato perfeito da manufatura da rejeição própria: como criar toda uma indústria de implantes de silicone? Como convencer as pessoas a odiar uma parte de seus corpos? É preciso fazer uma permuta com o ódio que elas já nutrem por outra parte do corpo. O capitalismo é realmente criativo.
Se há algo que decepciona neste livro sempre interessante, é o tom eternamente coloquial, que fica em algum lugar entre uma reportagem com notícias locais ("para entender porque nossos seios se ligam tão facilmente a moléculas mal afamadas, precisei aprender como funcionam as células") e um discurso feminista ultrapassado (Garotas! Ele deixou as meias jogadas no chão de novo? A cultura tentou aviltar seu status, atribuindo características falsas a suas características sexuais secundárias? Ou quem sabe ela simplesmente goste de seios!).
Todos os entrevistados têm suas roupas e seus cortes de cabelo descritos com detalhes desnecessários, especialmente quando se leva em conta que praticamente todos estavam vestindo camisa social e blazer bege. Esse tom de bate-papo visa tornar o livro mais acessível, mas apenas interrompe o fluxo de ideias e torna o texto mais difícil de ler. Mas é para isso que serve nossa função folhear, e a substância do livro se mostra ainda mais válida por isso.


Osmar Santos o dono da Gorduchinha

Conheci Osmar Santos faz uns 5 anos,quando tive um restaurante em Guarujá.
Sempre admirei o locutor que narrava os jogos com tanto gosto que contaminava todo mundo, além de ter sido narrador do diretas já.
Se existe destino ou tudo é mera obra do acaso não sei, mas ele ter sobrevivido ao acidente foi um milagre, mas ter tirado sua voz é muito triste. Osmar em todo o tempo que frequentou meu restaurante nunca deixou de fazer acenos e se mostrar solicito tanto com os frequentadores como com os funcionários, de uma atenção e delicadeza que as vezes me perguntava, como ele consegue ter essa tolerância diante do que lhe aconteceu, é como tirar as asas de um passarinho. Minha admiração só se tornou maior ainda com relação a sua força de vontade, aprendeu a pintar, e com o tempo foi se aperfeiçoando e traduzindo em seus quadros a sua vontade de viver, de gritar , de narrar um jogo e dizer pimba na xulipa e ripa na gorduchinha, sempre nos presenteava com quadros e sempre coloridos, sem traços escuros. Faz tempo que não o vejo, mas torço para que ele continue a levar a vida com tanta vontade, tanta tolerância, que nós por muito menos as vezes não temos.
Hoje é seu aniversário e torço para que ele esteja bem , cercado de amigos que o adoram, e que a bola da Copa seja a Gorduchina,
Bjo Osmas Feliz aniversário.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Essa música é pra quem veio do interior

Atrás Poeira




Ele pegou um baio
E como um Raio
Sumiu no atalho
Na algibeira
Tinha um retrato
E um Baralho
Na frente nada
Atrás poeira
Atrás porteira
Atrás da Rita
Que foi bonita
Que anda bebendo
Que anda correndo
Atrás do tempo
e dos rapazes
Que eram capazes
De ir a fundo
E dar o mundo
De dar o brilho
Que as mulheres
Tem Quando casam
e lhes dão filhos
Tava perdido
Mas é sabido
Que nessa horas
Só os amigos
São quem socorre
José de porre
Tá com malfeito
Antonio morre
Daquele jeito
Tão novo ainda
Deixou Bemvinda
Que era linda
Pro Zé Calixto
Que era mal-visto
Por todo lado
Ladrão de gado
Ganhou dinheiro
Virou posseiro
Montou garimpo
E anda limpo
Perdeu o cheiro
Quem tem os homens
Quando trabalham
E na Tocaia
É o que se fala
Que aquela bala
Era pra ele
Não pro parceiro
Pro violeiro
que andava a esmo
Que era mesmo
Bom companheiro
E já que agora
Tá tudo fora
Tudo partido
E sem sentido
Não tem sentido
Ter na algibeira
O seu retrato
e o seu baralho
É ele o baio
E nada mais.

Um cara de sorte (Paulo Coelho)

Não considero Paulo Coelho um escritor ele tá mais pra auto ajuda, misturado com crendices, magias etc..
É realmente um fenômeno editorial em todo mundo, mas  a saga do bruxinho Harry Porter também foi.
Mistura de sorte com oportunismo?

Nascido numa família de classe média, aos sete anos Paulo Coelho ingressa no tradicional Colégio Santo Inácio da então capital doBrasil, o Rio de Janeiro.
Desde muito novo, gostava de escrever e mantinha um diário. No colégio, participava de concursos de poesia e cursos de teatro. No entanto, seu pai queria que ele fosse engenheiro, e sua mãe desestimulava Paulo a seguir a carreira de escritor. As brigas com os pais eram constantes e Paulo teve muitas crises de depressão e raiva na adolescência, tendo sido internado três vezes em uma clínica de repouso, onde foi tratado por psicólogos.


Católico não-praticante, em 1986, Paulo Coelho terá conhecido a viagem de peregrinação pelo Caminho de Santiago. Percorreu quase 700 quilômetros do sul da França até a cidade de Santiago de Compostela na Galiza, experiência que retira detalhes para o seu livro O Diário de um Mago, editado em 1987.
No ano seguinte, publicou O Alquimista, que - apesar de sua lenta vendagem inicial, o que provocou a desistência do seu primeiro editor - se transformaria no livro brasileiro mais vendido em todos os tempos; O Alquimista é um dos mais importantes fenômenos literários do século XX. Chegou ao primeiro lugar da lista dos mais vendidos em 18 países e vendeu, até o momento, 65 milhões de exemplares.


Paulo Coelho tem um “faro” especial para compartilhar os anseios de seus leitores. Quando estava para lançar A bruxa de Portobello (Planeta), por exemplo, em 2007, percebeu a grande intimidade de boa parte do público com as ferramentas da internet e, em parceria com o site de rela cionamentos My Space, lançou um concurso chamado A Bruxa Experimental, em que leitores eram convidados a fazer um filme baseado nos personagens do livro.