Meu pai foi meu melhor amigo, aquele que esteve presente durante 50 anos da minha vida, um pai presente, amoroso, cuidadoso.
Um pai que depois de trabalhar o dia todo, ainda tinha tempo de ajudar a datilografar um trabalho de colégio, um pai que mesmo com o dinheiro contado inventava passeios, Museu de Ipiranga, Parque do Ibirapuera, Planetário.
Um pai que ajudava nas tarefas diárias de casa, ajudando minha mãe, lavando louça, e até trocando nossas fraldas.
Um pai que quando a gente dormia vendo televisão na sala, levava a gente nocolo até a cama, mesmo com 12 13 anos, às vezes a gente fingia que estava dormindo só para ser carregado por ele.
Um pai que me faz falta, que tem dias que eu queria abraçar, dizer te amo, que levou com ele um pedacinho do meu coração, e as vezes essa cicatriz doi, uma dor chatinha manhosa.
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