sexta-feira, 1 de junho de 2012

Uma Avenida chamada Paulista

Já faz um tempo que não moro mais em Sampa, mas sempre estou por lá.
Ontem foi um desses dias, e andando pela Avenida Paulista, não como moradora mas como visitante pude observar ela com mais detalhes, mesmo já tendo trabalhado em um prédio dela, e morado perto.
A Avenida Paulista é uma plena Babel dos nossos tempos, tem de tudo, gente engravatada, gente perfumada, gente de jeans, gente perdida, gente pirada, gente solitária, gente falando sozinha, gente mendigando. Homens, mulheres, gays, cachorros com dono, sem dono, pombas, passarinhos, ratos, baratas etc..
O mais interessante é que quando fazemos parte dela poucas vezes paramos para observar, e ela tem gente 24 horas por dia, trabalhando, se divertindo, fugindo, se encontrando, chorando, refletindo, se beijando, se xingando, se esbarrando.
Tenho saudades de quando morava em Sampa, da Avenida Paulista, mas devo confessar que não dá tempo para curtir a avenida morando em Sampa, poucas vezes enquanto morei ou trabalhei nela parei para ver as pessoas, sua arquitetura, os casarões tombados lindos, seus arranha céus, alguns lindos outros muito feios.
Mas a Paulista também tem uma coisa, ela é feita para se andar sem parar, tanto pessoas como carros, ou você entra em um edifício ou não tem onde ficar.
A avenida Paulista é linda mas tão solitária, como as pessoas que andam por ela principalmente a noite.

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