domingo, 22 de abril de 2012

O Rei matador de elefantes


Em Março de 1956, Juan Carlos, Afonso e os seus pais encontravam-se em Villa Giralda, no EstorilPortugal, para as férias da Páscoa (1 de Abril). Na Quinta-feira Santa, Afonso morreu num acidente. A Embaixada de Espanha em Portugal emitiu um comunicado oficial:
Embora Sua Alteza o Infante Alfonso não estivesse a efectuar a limpeza do revolver, estando esta com o seu irmão, um tiro foi despedido, acertando na sua testa e matando-o em minutos. O acidente ocorreu às 20.30 horas, após o regresso do Infante do serviço religioso da Quinta-feira Santa, durante o qual ele tinha recebido a santa comunhão.
Muito rapidamente, no entanto, os rumores que surgiram nos jornais era que a arma tinha sido efectivamente disparada por Juan Carlos no momento em que o tiro foi despedido. Josefina Carolo, empregada da mãe de Afonso, disse que Juan Carlos apontou a pistola a Afonso e puxou o gatilho, ignorando que a pistola estava carregada. Bernardo Arnoso, um amigo português de Juan Carlos, também disse que Juan Carlos disparou a pistola não sabendo que estava carregada, e acrescentando que fez ricochete num muro acertando em Afonso na face. Helena Matheopoulos, um autor grego, que falou com a irmã Pilar, disse que Afonso tinha saído da sala e quando ele retornou e empurrou a porta aberta, a porta golpeou Juan Carlos no braço, fazendo disparar a pistola.
Tem havido várias histórias sobre a origem da pistola. A mais frequentemente repetida é que ela foi dada a Afonso pelo General Franco.
O funeral de Afonso foi realizado no Sábado Santo e foi presidido pelo Monsenhor Fernando Cento, Núncio Apostólico em Portugal. Ele foi sepultado no cemitério municipal em Cascais, Portugal. Em 1992, foi re-enterrado no Panteão dos Príncipes do El Escorial, perto de Madrid.

[editar]
Bem se vê que o passado do Rei Juan Carlos não tem nada de edificante, pelo contrário pesa sobre ele a desconfiança de ter cometido o assassinato do irmão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário